Bate-me à porta,
Tão viva e tão morta,
A doce Loucura,
Risonha e tão pura.
Bate-me à porta,
Tão reta e tão torta,
A amiga Insanidade,
Velha nova e verdade.
Aos olhos do Mundo,
Ignóbil e profundo,
Há loucura no verso,
Há um caminho reverso.
Aos olhos do Tempo,
Galante e sedento,
Há certeza incerta,
Há uma verdade aberta.
Aos meus olhos não há nada,
Palavra dita é passada,
Quero mais é a madrugada,
Ofegante e louco.
Pois, por certo,
Quero sempre caminho aberto,
E sempre estar por perto
De teu Amor que não me é pouco.
Falar com Deus é muito mais fácil do que você imagina e a solidão dos seus pensamentos já basta para tanto e a nós, enquanto cristãos, resta a percepção de que Deus é concreto em sua existência e que podemos senti-lo, respira-lo, toca-lo, conversar com Ele, pois o que será o mundo lá fora e a naturalidade mega inteligente da sua biodiversidade senão o próprio Deus?
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
Vives em mim.
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Aos impassionais.
A emoção, por alegria ou não,
É sempre válida em seu ato febril,
É a veracidade,
É o assombro de todo recato...
Portanto,
Não me digas para não sentir,
Não me poupe das lágrimas,
Nem do teu sorriso,
Pois há dois lados,
E de ambos preciso.
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Tem sempre alguém...
Não me importa as tuas projeções,
Os teus relatos sobre mim,
Meu descaso é tão mortal
Que esqueces de ti mesma...
Ora, criatura perdida em boatos,
Não percebes que é em vão
Teu apontar de dedos?
Falas mais do que
Uma infinidade de beatas carentes...