quinta-feira, 11 de junho de 2015

O Curso de Administração.

No hall, coaching, feedback,
Slides, eficiência, eficácia,
Quem administra não avalia as lâminas
Qual seja o bitolado que as faça.

Eu não gosto do Curso de Administração,

Gosto, contudo, de administrar,
Assim como não gosto da vaidade das rimas,
Contudo, tenho a ânsia de rimar.

terça-feira, 19 de maio de 2015

SOBRE A AULA DE PSICOLOGIA GERAL DO DIA 19 DE MAIO DE 2015.


            A sugestão da professora para a aula que se sucederia era falar sobre sexualidade e a atividade consistiria em todos escreverem em pequenos pedaços de papel suas possíveis dúvidas quanto ao assunto. Ela recolheria e depois redistribuiria misturando-os e dessa forma, muito possivelmente, haveria uma troca de papéis entre os colegas que leriam em voz alta o questionamento que haviam pegado e também dariam suas possíveis respostas diante do mesmo.
            Logicamente, as perguntas que surgiram foram do tipo libertinas, ávidas pelo ato sexual praticado utopicamente em sala de aula. Todos, em suas questões, acenavam para a excitação que lhes formigava o interior de suas calças. Uma questão, porém, não obteve o mesmo êxito que todas as outras quanto à devida atenção a elas: a sexualidade, em seu sentido mais amplo (poder), pode explicar a corrupção?
            A tal pergunta não foi sequer percebida pela turma fervorosa em palavras eróticas. Quando lida, foi como um assovio num show de rock. Ecoou vagarosa e passageira por entre aquelas pequenas mentes acreditadas estarem no programa “Altas Horas”. Quem foi que teve a ideia de atrelar a sexualidade à antropologia e fazer tal questionamento? Louco, só pode ser louco, ou no mínimo desatento em relação à sociedade da qual faz parte e que, provavelmente, lhe causa tédio! Quem quer tentar explicar o Brasil? É muito melhor disfarçar diálogos que possuem ideologias sexuais nada naturais, produtos de uma apologia mesquinha e completamente oportuna, frutos de uma relação bastante recíproca entre mídia grosseira do povo e povo grosseiro da mídia.  

            Será que a sexualidade pode explicar a corrupção? Não sabemos, mas, se percebermos que a corrupção é a busca incessante pelo poder e que o poder é tão puramente refém da necessidade de nos mostrarmos feito pavão ao sexo oposto ou (com pesar) ao mesmo sexo e que isso é o topo de uma pirâmide naturalmente construída, talvez possam pensar no assunto. Mas, pensar no assunto? Para quê? Explicar e diagnosticar para remediar a corrupção? Para quê? 

sábado, 11 de abril de 2015

UM ATENTADO CONTRA A LIBERDADE DE EXPRESSÃO!


            Mais do que a liberdade de ir e vir, mais do que a liberdade de escolher seja o que for, a liberdade de expressão é o que garante o avanço de uma nação. Não há pátria que se perpetue de forma sólida e objetiva que não necessite de ideias, de soluções, de visões que atentem para o futuro próximo tão carente de evolução.
            A população, contudo, deve contar com o respaldo do estado e dos demais órgãos e instituições que o compõem, dentre tais podemos identificar os poderes oriundos do estado (executivo, judiciário e legislativo), as instituições feitas para a grande massa (os veículos de comunicação e, principalmente, a televisão aberta) e as instituições populares (associações de bairros e afins). Em teoria tudo isso é muito lindo! Mas na prática...
            O Brasil vive o exibicionismo de atestar que é um país receptivo e que tem como grande e principal bandeira a democracia. Tudo conversa fiada! O único respaldo que podemos identificar é o que a mídia em sua maioria dá ao governo, tentando sempre minimizar os impactos da sua falha ideologia de governabilidade. Em certos momentos, há até um pequeno disfarce para que as coisas não sejam por assim dizer tão evidentes, como, por exemplo, os telejornais e suas matérias repetidas sobre a Petrobrás. Parece até que há apenas um editor para todos os canais! Mas sem demais rodeios, vamos ao tema principal aqui precedido por tal introdução: o “politicamente correto”.
            Está na Constituição Federal, art. 5º, inciso IX, que: “é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença”. Aqui caberia uma salva de palmas do tamanho do Brasil se não fosse irônico e revoltante o fato de que isso não possa acontecer na prática. Eis que a mídia criou um mecanismo muito inteligente e de uma sutileza comparável aos diálogos das grandes obras literárias que o mundo conhece. O “politicamente correto” é um verdadeiro acinte a todo e qualquer direito de liberdade de expressão. Simplesmente nós não podemos mais opinar em relação a assuntos polêmicos, pois podemos estar cometendo crimes os quais nem bem conhecemos ainda, pois são frutos de manobras recentes populistas criadas por aqueles que têm pretensões exageradas em sua vida política. Vejamos: opinar sobre o racismo nos dia de hoje pode render-lhe punições advindas de uma lei sem critérios, tudo pelo tosco motivo de se achar ou imaginar que injúrias raciais atinjam somente uma etnia de nossa sociedade, um grande erro! Para aqueles que inflam os pulmões ao falar em reparação a certa etnia escravizada no passado, caberia também lembrarem (e talvez não o façam por preconceito) de outras etnias que vindas da Europa também aqui foram escravizadas, ficando alojadas em senzalas, inclusive, trabalhando por comida, apenas. Caro leitor, muito cuidado quando tiver a condenável iniciativa de opinar sobre o homossexualismo, pois pode acabar sendo estereotipado de homofóbico. Na verdade, você é obrigado a ter um bom relacionamento com alguém que tenha como a opção a homossexualidade, caso contrário, o possível mau relacionamento poderá ser justificado pela sua homofobia que é um crime! No entanto, ninguém ousa falar em heterofobia, que é muito, mas muito presente em nossa sociedade, é que na verdade a ditadura gay vende mais novela, mais jornal, mais blogueiros oportunistas, e mais hipocrisia...
            Mas diante de tudo isso, a pátria amada parece estar sofrendo sutis metamorfoses em seus campos mais diversos. Por qual motivo a novela de horário nobre da Rede Bobo, digo, Globo, está tendo péssimos índices de ibope? Por qual motivo a população parece estar engajada em gerar o processo de impeachment da atual Presidente Sem Habilidades da República?
            Caro leitor, ao citar apenas Rede Globo e a Presidente da República no mesmo parágrafo, não é por mera coincidência que o faço, talvez meu inconsciente queira aqui direcionar minha atenção para algo que considero os dois maiores poderes dessa pátria que parece começar a querer mostrar a sua cara.

            Liberdade de expressão! Deixa-me ser politicamente incorreto!