Queiras o mundo em barcos de papel,
Pois ele é aquilo o que desejares.
Vá você por infinitos mares
A fitar da água o mais belo do céu.
Avante à proa, no seu teatro oculto,
A lapidar os sonhos e outras intenções,
Levas serenas todas canções
Que falem de amor e não de insulto.
Falar com Deus é muito mais fácil do que você imagina e a solidão dos seus pensamentos já basta para tanto e a nós, enquanto cristãos, resta a percepção de que Deus é concreto em sua existência e que podemos senti-lo, respira-lo, toca-lo, conversar com Ele, pois o que será o mundo lá fora e a naturalidade mega inteligente da sua biodiversidade senão o próprio Deus?
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
domingo, 8 de agosto de 2010
Há quem ame.
Há sempre o mesmo toque,
Mesmo ímpeto desnudo e carnal,
Confuso em sua primitiva esfera,
Desgarrado,
Obsessivo.
Há quem não goze do perfume de todos os dias,
Dos lábios persuasivos que desferem
Banais carícias e torpes ensejos,
Devassos lábios e diversos.
Olhai atento o amor,
Pois há nele a coragem da constante renúncia.
Mesmo ímpeto desnudo e carnal,
Confuso em sua primitiva esfera,
Desgarrado,
Obsessivo.
Há quem não goze do perfume de todos os dias,
Dos lábios persuasivos que desferem
Banais carícias e torpes ensejos,
Devassos lábios e diversos.
Olhai atento o amor,
Pois há nele a coragem da constante renúncia.
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