Não
busqueis aos encantos da escuridão,
Pois, de
ardiloso, tal caminho vos atentarás em persistência,
Ainda que
da carne não vos façais pecar,
Fazei-o,
então, ao roubar-lhe os olhos,
Para que
os mesmos, sutilmente,
Acompanhem
suas veredas falsas.
Deixais que
o Pai quebre a desordem alarmante
Com o
singelo silêncio da paz,
E que
não mais levantem vossas vozes em desengano,
Nem vossos
olhos, nem vossos ouvidos.
A fé de
nada depende, a não ser de um simples sentir,
Nada busca
de encontro aos olhos,
De encontro
aos ouvidos,
Nem de
encontro a vossas bocas.
Sintais,
pois, apenas sintais,
O brilhar
sublime das estrelas,
O tocar
sutil do ar,
O
arrastar das ondas sobre vossas pernas,
O abraço
acalentador do Pai,
Pois Dele
é todo o amor,
Toda paz,
Toda certeza,
Dele vem
toda a segurança
Do prometido
eterno,
Sintais,
apenas sintais,
Pois Ele está sempre por perto.